Um simples penteado, que a gente aprendeu lá na infância, é carregado de muita história. As tranças, por exemplo, hoje são usadas porque são práticas e elegantes.
Mas muito tempo antes, elas estavam nos cabelos de deusas e sacerdotisas gregas, e ainda foram adotadas por muitas mulheres na Europa, durante a Idade Média.
Mas muito tempo antes, elas estavam nos cabelos de deusas e sacerdotisas gregas, e ainda foram adotadas por muitas mulheres na Europa, durante a Idade Média.
Entre os africanos e seus descendentes, as tranças têm o papel de destacar a própria cultura pelo mundo.
No século XV, durante a época da escravidão negra, os cabelos e penteados serviram como uma forma de comunicação entre os escravos. Muitos deles que chegaram ao Brasil, isso no período colonial, trouxeram as técnicas de trançar os cabelos para cá. Na década de 70, em meio ao movimento hippie, a cultura negra ficou em evidência. Movimentos negros feitos a partir da reunião de seus afrodescentes mostraram a sua marca e cultura. Além do black power, as tranças e os dreadlocks, ou dreads (trança de formato cilíndrico que se assemelha a uma corda), como são mais conhecidos hoje, também se destacaram. "O movimento hippie, com sua variedade, possibilitou a diversidade de culturas. E naquela época, os afrodescendentes ficaram em evidência.
A palavra dreadlock usada pelos rastas vem da união das palavras lock (o penteado com tranças) e dread (a pessoa que usa a trança).
De lá para cá, o traçado dos rastas ganhou novas técnicas e materiais. "Hoje em dia, os dreads podem ser feitos de maneira definitiva com agulha de crochê (mais comum atualmente porque deixa o resultado mais compacto) ou cera (pode ser feito em qualquer tipo de cabelo, mas é necessário um comprimento acima de 10 centímetros, no mínimo). Os temporários são produzidos com lã ou cabelo sintético.
Outro dia mostrarei a vocês como fazer cada trança dessa.